quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LA TRAVIATA

LA TRAVIATA
Música Clássica/Ópera .
Duração do espectáculo: 2h10m, com 2 intervalos de 15m, cada
Ópera em três actos
Música: Giuseppe Verdi
Libreto: Francesco Maria Piave sobre "La Dame aux Camélias" de A. Dumas Filho Première: Teatro La Fenice, Veneza, 6 de Março de 1853

A Ópera Nacional carrega o estandarte da cultura Moldava um pouco por todo o mundo, contribuindo para a formação de grandes cantores de ópera. A qualidade dos artistas e o sucesso das suas tournées mereceram diversas condecorações e prémios internacionais.
A Ópera Nacional da Moldávia apresenta-se em Portugal com a ópera “La Traviata” de Giuseppe Verdi, conduzida pelo Italiano Maestro Giovan Batista D'asta. Um romance trágico contado em três actos que narra a história de Violeta, cobiçada cortesã Parisiense, e do seu amor impossível pelo jovem Alfredo Germont. A intensidade da narrativa e a sua densidade sentimental constituem um marco, sendo esta a grande ópera de Verdi. Um espectáculo memorável, apresentado por uma companhia internacional, recheada de grandes nomes da ópera clássica, que interpretam uma história de “Amor e Morte”.

Teatro de Ópera e Ballet da Republica da Moldavia é o orgulho da Cultura Musical da Moldavia, inaugurado no ano de 1956 com a apresentação da Ópera “Grozovan” de G. Gershfeld, revivendo episódios históricos do povo da Moldavia tornando-se num grande evento público. Desde à muito que esta terra é famosa pelas suas vozes e muito rica em cantores aos quais a natureza dotou grandes capacidades vocais. A Ópera Nacional da Moldavia tem realizado imensas tournées de Ópera pela Europa, Ásia e América, obras primas do repertório operático clássico como sejam: “Evgheny Oneghin” , “Boris Gudonov”, “ Madame Butterfly”, “Tosca” e “Príncipe Igor” já foram apresentadas por esta companhia. Grandes cantores famosos tais como Fydor Shalypin e Enrico Caruso actuaram neste teatro conquistando o coração de muitos admiradores de arte. Foi neste país que o mundo descobriu nomes como L. Liprovskaya, M Cibotari, E. Cuza e A. Antonovsky entre outros, mais tarde professores de canto durante a pré guerra. Desta forma a Ópera como arte foi firmando raízes e florescendo na Moldavia. No aspecto musical esta companhia assume-se como um teatro genuíno. Vozes magnificas, imenso dramatismo na representação, nenhum deslize na orquestra. Esta tournée que se inicia em Portugal, segue pela Europa (Espanha, França, Alemanha e Holanda). Paris 1850 I ACTO No elegante salão de Violetta. Um animado grupo rodeia a sua bonita anfitriã, a homenageada cortesã, Violetta Valery. Alfredo Germont, que comparecera à festa trazido pelo seu amigo Gaston, era admirador desde há longa data, de Violetta, por cujo estado de saúde sempre se interessara, durante a sua recente doença. Louva a beleza e o amor numa apaixonada canção, à qual todos se juntam; finda a mesma, Violetta convida os presentes a dançar na sala contígua e enquanto a ela se dirigiam é acometida por um súbito ataque de tosse. Alfredo corre para ela, declarando-lhe a sua paixão e Violetta admoesta-o por ter deixado florescer tal sentimento, ainda que interiormente se sentisse profundamente tocada pela força da emoção que ele deixara transparecer. Dá-lhe, então uma camélia, dizendo-lhe que logo que murchasse, possivelmente no dia seguinte, ele poderia voltar a visitá-la. Depois de ele ter partido, perde-se nos seus pensamentos, com o coração tocado de forma especial e só retorna à realidade ao cantar uma espécie de hino à glória e ao prazer. A voz de Alfredo ouve-se fora do palco, e Violetta convence-se de que o amava já também. II ACTO 1ª Cena No jardim de uma casa de campo, próxima de Paris. Durante três meses Alfredo e Violetta viveram apenas em função do seu amor, mas Alfredo sabe agora por Annina que Violetta vendera todos os seus bens de molde a sustentar a sua vida faustosa. Decide, então, partir para Paris com o objectivo de conseguir o dinheiro necessário. Entretanto Violetta recebera uma carta da sua amiga Flora, convidando-a para uma festa, mas os prazeres da vida mundana nada significavam já para ela. Uma visita é anunciada: o pai de Alfredo, que lhe diz que a irmã de Alfredo casaria em breve, mas que a relação dele com Violetta estava a pôr em risco o proposto enlace. Ela deveria renunciar ao seu filho em atenção ao futuro da irmã. Com o coração cheio de mágoa, promete então afastar-se de Alfredo e é com profunda emoção motivada por tamanha generosidade que Germont abraça a infeliz jovem dama, para partir logo depois. Deixada a sós, num súbito impulso, escreve a aceitar o convite formulado por Flora e enquanto prepara uma carta de despedida a Alfredo, ele regressa avisando-a de que o pai os visitaria a qualquer momento. Ela não faz qualquer menção ao encontro já tido com o velho Germont mas abraça Alfredo apaixonadamente, abandonando a sala para rapidamente sair de casa sem ser notada. Uma carta é apresentada a Alfredo logo depois, comunicando-lhe que Violetta decidira voltar para Paris. Despedaçado, Alfredo é consolado pelo pai que entra nesse momento, interpretando a ária, “Di Provenza il mar, il suol”. Apesar de tal tentativa, Alfredo corre, resolvido a apresentar-se ele também na festa oferecida por Flora. 2ª Cena No salão de baile de Flora. A festa encontrava-se no auge, abrilhantada por canções e danças entre convidados trajados de ciganas e toureiros. Flora e os amigos sabendo que Violetta deixara Alfredo, incentivavam uma relação entre ela e o Barão Douphol. Alfredo entra e depara com Violetta conduzida pelo braço do Barão. Os dois rivais confrontam-se à mesa de jogo, com Alfredo a sair vitorioso, ganhando largas somas de dinheiro ao parceiro. A tensão do jogo vê-se interrompida pelo anúncio da ceia. É então que Violetta se dirige a Alfredo, implorando-lhe que abandone a festa, a fim de evitar mais aborrecimentos, ao que ele replica que só o faria se ela o acompanhasse. Violetta explica então que se encontrava presa a um juramento que fizera a um homem cujo nome não podia revelar. Alfredo, convencido que ela se referia ao Barão, pergunta-lhe se ela o amava. Violetta, sem alternativa, responde-lhe que sim. Perdido o autocontrole, Alfredo intima os convidados da outra sala, insulta Violetta e atira-lhe aos pés o dinheiro que acabara de ganhar. O pai de Alfredo, que seguira o filho, presencia a cena. Com uma expressão comovente, Violetta assegura a Alfredo que apenas o amor que por ele nutria justificava a sua atitude. Profundamente envergonhado, Alfredo é desafiado para um duelo pelo Barão. III ACTO No quarto de Violetta. É ainda cedo e Violetta , doente, dorme, vigiada pela leal Annina. O medico entra e dirige palavras encorajadoras a Violetta , mas assim que abandona o quarto sussurra a Annina que seria apenas uma questão de horas. Deixada a sós, Violetta pega numa carta do pai de Alfredo, que recebera ha algum tempo e que lera e relera vezes sem conta. O Barão ficara levemente ferido no duelo com Alfredo, que ileso partira para fora do país. Germont contara a Alfredo do sacrifício a que se dispusera a amada, pelo o que ele decidira voltar para se reencontrarem. Algum tempo decorrera entretanto e Violetta esperara em vão. Ouviam-se cânticos divertidos vindos da rua – festejava-se o Carnaval. Annina entra então anunciando boas novas e Violetta logo adivinha que se tratava da chegada de Alfredo. Ele entra e os amantes caem nos braços um do outro, cheios de felicidade. Quando Violetta tenta vestir-se, sente que as suas forças a abandonavam. Germont, Annina e o médico entram de rompante. Violetta despede-se então de Alfredo, oferecendo-lhe o seu retrato e pedindo-lhe que o desse á mulher com quem um dia se casaria. De súbito o seu mal-estar cessa e Violetta sente como que uma nova vida correndo-lhe nas veias... mas desfalece! O esforço e a tensão tinham sido demasiados para a sua já grande debilidade e o medico confirma a sua morte.

Sem comentários:

Number of online users in last 3 minutes
Powered By Blogger