NO CINE-TEATRO DE ESTARREJA, DIA 24 DE ABRIL ÀS 22H
Beatriz Batarda encena o texto Olá e Adeusinho, de Athol Fugard, o autor sul-africano mais reconhecido em todo o mundo. Nasceu em 1932 e com The Blood Knot de 1961, que escreveu e dirigiu com um elenco de brancos e negros, cria uma nova fricção na história do Apartheid. A sua persistência e tenacidade haveriam de o tornar um símbolo da resistência artística em todo o mundo.
A peça fala-nos de dois irmãos que adiaram a responsabilidade de serem adultos, ao ponto de perderem a razão da sua existência. Agora, confrontados com a morte do pai, descobrem que não sabem viver com o outro, com o mundo, nem conseguem construir um futuro.
Ouvimos ao longo de cerca de duas horas as histórias de um passado familiar sofrido, a história de um país sofrido pela guerra, pela desigualdade e pela miséria, a história da religião nas culturas de origem ocidental, a história de tantos irmãos que questionam a sua identidade quando se tornam órfãos.
As suas personagens são construídas através de um jogo entre o discurso consciente e o discurso inconsciente, como se se tratasse de um puzzle psicológico e emocional complexo, que se revela perante as situações dramáticas. Quase tudo o que acontece, acontece através do discurso e do pensamento. Talvez seja esta a razão que torna as suas personagens tridimensionais e actuais.
Este é um espectáculo duro e frontal, mas também redentor e comovente.
Autoria: Athol FugardTradução: Jaime Salazar SampaioEncenação: Beatriz BatardaCenário e Figurinos: Cristina ReisDesign de Luz: José Nuno LimaSonoplastia: Sérgio MilhanoOralidade: Teresa LimaInterpretação: Catarina Lacerda e Dinarte BrancoCo-Produção: Teatro da Cornucópia e CulturprojectApoios: MC/DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian
A peça fala-nos de dois irmãos que adiaram a responsabilidade de serem adultos, ao ponto de perderem a razão da sua existência. Agora, confrontados com a morte do pai, descobrem que não sabem viver com o outro, com o mundo, nem conseguem construir um futuro.
Ouvimos ao longo de cerca de duas horas as histórias de um passado familiar sofrido, a história de um país sofrido pela guerra, pela desigualdade e pela miséria, a história da religião nas culturas de origem ocidental, a história de tantos irmãos que questionam a sua identidade quando se tornam órfãos.
As suas personagens são construídas através de um jogo entre o discurso consciente e o discurso inconsciente, como se se tratasse de um puzzle psicológico e emocional complexo, que se revela perante as situações dramáticas. Quase tudo o que acontece, acontece através do discurso e do pensamento. Talvez seja esta a razão que torna as suas personagens tridimensionais e actuais.
Este é um espectáculo duro e frontal, mas também redentor e comovente.
Autoria: Athol FugardTradução: Jaime Salazar SampaioEncenação: Beatriz BatardaCenário e Figurinos: Cristina ReisDesign de Luz: José Nuno LimaSonoplastia: Sérgio MilhanoOralidade: Teresa LimaInterpretação: Catarina Lacerda e Dinarte BrancoCo-Produção: Teatro da Cornucópia e CulturprojectApoios: MC/DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian
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