Sexta-Feira,23Abril,2010,Coliseu do Porto 21H00
SiteOficial
Data de Formação:1981
Local de Nascimento:Nova Iorque
País de Origem:EUA
A formação dos Sonic Youth remonta ao ano de 1981, quando Lee Ranaldo, Thurston Moore e Kim Gordon se juntaram em Nova Iorque. Moore aliou-se a Ranaldo em Manhattan, enquanto Gordon, a namorada de Moore, decidiu integrar o agrupamento mais tarde, depois de deixar um colectivo catalogado junto da No Wave, um estilo descoberto e criado por entre as cinzas da era pós-punk. Ainda em 1981, o agrupamento fez a sua primeira apresentação ao vivo, no decorrer do Noise Festival, organizado com o precioso auxílio de Moore e de Gordon. A entrada do baterista Richard Edson, pouco tempo depois, assegurou o formato necessário à gravação do primeiro EP, em 1982. Contudo, poucos meses passados, Edson decidiu abandonar os Youth, tendo sido então substituído por Bob Bert. Durante esse ano apareceu no mercado o primeiro álbum dos Sonic, "Confusion Is Sex", que trouxe novas luzes e esclarecimentos sobre as intenções estéticas e criativas de uma banda que assegurava a diferença através de uma dissonância sónica provocatória e radical, mas mesmo assim feita à luz das mais puras inspirações do rock. O álbum mereceu até a promoção feita em terras do velho continente, que continuou a auxiliar o decorrer do percurso dos Sonic com a edição do EP "Kill Yr Idols" através do catálogo alemão Zensor. O retorno ao estúdio só se proporcionou em 1985, e meses passados apareceu no mercado "Bad Moon Rising", o primeiro registo lançado com a Blast First. O disco mereceu uma atenção redobrada por parte da imprensa da especialidade e igualmente do meio mais underground nova-iorquino, e o trabalho da banda liderada por Moore e Ranaldo estava assim definitivamente lançado. O disco revelou o grupo americano em espaços além do idolatrado feedback anárquico, com adornos claros de pretensos ritmos pop. "Death Valley 69", um novo EP editado ainda em 85, antecedeu nova mudança na formação, depois da saída de Bob Bert, substituído por Steve Shelley. Em 1986 a banda nova-iorquina lança nova obra, agora, e uma vez mai,s com diferentes contornos. "Evol" explanou a debandada dos terrenos frágeis das composições mescladas de experimentações, e parece ter materializado em definitivo a entrega dos Youth aos paralelos estruturais do rock. "Sister" de 1987 confirmou o discurso feito com o registo anterior, um ano antes daquele que é unanimemente considerado como o álbum maior dos Sonic Youth. "Daydream Nation", editado em 1988, trouxe consigo os primeiros hinos a la Youth, em temas como "Teen Age Riot", "Silver Rocket" ou "Eric's Trip". Contudo, o percurso do grupo conheceu ainda alguns sobressaltos, e em 1990 concretiza-se a decisão de mudar de editora, então para a DGC, deixando para trás a falência da anterior, a SST. Ao lado da editora de David Geffen, os Sonic Youth tomaram em si a missão de desbravar os territórios alternativos e independentes da música feita na América, acabando por levar a que muitas bandas desconhecidas e independentes assinassem por uma editora major. "Goo", o sexto álbum de originais dos Youth lançado em 1990, mostrou novas incursões num território disfarçadamente mainstream e preparou as hostes para a celebração de "Dirty", de 1992. O álbum, que teve a produção a cargo de Butch Vig, conseguiu resultados verdadeiramente surpreendentes em termos de vendas, dada a ligação temporal e de conteúdo ao auge do movimento grunge vivido na altura nos Estados Unidos. "100%", "Sugar Kane", "Youth Against Fascism" ou "Drunken Butterfly" foram apenas quatro dos temas de um disco facilmente considerado conquistador. Dois anos depois do sucesso comercial apareceu "Experimental Jet Trash & No Star", um disco que contou uma vez mais com a produção de Vig e que logrou até chegar até ao top10 britânico. Um ano depois, Moore e Gordon oficializaram a sua ligação com o casamento, meses antes do nascimento de Coco Haley, a primeira filha do casal. Em 1995, e passado um período de alguma acalmia, os Youth lançaram "Washing Machine", um disco que mereceu renovadas considerações extremosas por parte da crítica, mas que não repetiu o êxito de vendas dos anteriores. Seguiu-se um novo período de experimentações e retiros, e só em 1998 é que a banda decidiu editar um novo longa duração. "A Thousand Leaves" antecedeu a edição em 2000 do álbum "NYC Ghosts and Flowers".
A banda preservou a sua identidade transgressora com os álbuns seguintes: "Murray Street" (de 2002), "Sonic Nurse" (de 2004), "Rather Ripped" (de 2006) e "The Eternal" (de 2009).
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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